Nage no Kata
Jigoro Kano afirmou que no final do século XIX, a maior parte dos mestres de Jujutsu não ensinava suas técnicas a partir do randori (prática livre). Muitos utilizavam o kata.
O Kata, segundo Kano, é a forma mais didática de aprender o judô, pois a partir dele é possível ilustrar detalhes sobre a aplicação das técnicas. O randori é importante para a aplicação real das técnicas em combate. No entanto, Kano acreditava que a formação prática não tinha valor sem uma carga teórica consecutiva.
Leiam as palavras de Kano sobre a importância do Kata na aprendizagem do judô:
“Aprender kata é semelhante a aprender gramática para o estudo da escrita em si. Em outras palavras, para escrever uma redação, é necessário o conhecimento da gramática. Do mesmo modo, para praticar bem o randori, é necessário o conhecimento do kata. Além disso, por mais que um indivíduo domine a gramática, isso não pressupõe que ele vá produzir boa literatura. Por outro lado, se o indivíduo tem apenas conhecimento limitado de gramática, não conseguirá escrever de jeito nenhum. Esse princípio vale também para o jujutsu, se não estudamos o kata, podemos até chegar a aprender métodos de defesa e ataque, mas não chegaremos a maestria” (WATSON, p.121)
Nos primeiros anos do Kodokan, Jigoro Kano ensinava o Kata entre os intervalos do randori, pois acreditava que esses ensinamentos não deveriam ser dados de forma isolada. Isso o motivou a criar o primeiro kata do judô, o Nage No Kata. Sua finalidade era ilustrar os pontos importantes sobre os princípios críticos do Judô:
“(...)mostram por exemplo, como em determinadas direções o equilíbrio do oponente poderia ser perturbado.(...) para tentar explicar esses princípios, eu escolhia os arremessos representativos de cada um dos grupos de cinco: três arremessos masutemi e três yoko-sutemi, e comparava o modo que as mãos, os quadris e as pernas executavam suas principais funções na realização correta dos arremessos. (WATSON, P. 123)”
Jigoro Kano acreditava que ao praticar o Nage No Kata, seus alunos assimilavam mais rapidamente as técnicas de arremesso, obtendo assim melhor efeito prático nas atividades de randori. A aplicação correta dos princípios do arremesso no judô (Kuzushi – desequilíbrio; Tsukuri – posicionamento e Kake – aplicação da técnica) minimizavam o esforço físico e permitiam a máxima eficiência com o mínimo de esforço.
Jigoro Kano afirmou que no final do século XIX, a maior parte dos mestres de Jujutsu não ensinava suas técnicas a partir do randori (prática livre). Muitos utilizavam o kata.
O Kata, segundo Kano, é a forma mais didática de aprender o judô, pois a partir dele é possível ilustrar detalhes sobre a aplicação das técnicas. O randori é importante para a aplicação real das técnicas em combate. No entanto, Kano acreditava que a formação prática não tinha valor sem uma carga teórica consecutiva.
Leiam as palavras de Kano sobre a importância do Kata na aprendizagem do judô:
“Aprender kata é semelhante a aprender gramática para o estudo da escrita em si. Em outras palavras, para escrever uma redação, é necessário o conhecimento da gramática. Do mesmo modo, para praticar bem o randori, é necessário o conhecimento do kata. Além disso, por mais que um indivíduo domine a gramática, isso não pressupõe que ele vá produzir boa literatura. Por outro lado, se o indivíduo tem apenas conhecimento limitado de gramática, não conseguirá escrever de jeito nenhum. Esse princípio vale também para o jujutsu, se não estudamos o kata, podemos até chegar a aprender métodos de defesa e ataque, mas não chegaremos a maestria” (WATSON, p.121)
Nos primeiros anos do Kodokan, Jigoro Kano ensinava o Kata entre os intervalos do randori, pois acreditava que esses ensinamentos não deveriam ser dados de forma isolada. Isso o motivou a criar o primeiro kata do judô, o Nage No Kata. Sua finalidade era ilustrar os pontos importantes sobre os princípios críticos do Judô:
“(...)mostram por exemplo, como em determinadas direções o equilíbrio do oponente poderia ser perturbado.(...) para tentar explicar esses princípios, eu escolhia os arremessos representativos de cada um dos grupos de cinco: três arremessos masutemi e três yoko-sutemi, e comparava o modo que as mãos, os quadris e as pernas executavam suas principais funções na realização correta dos arremessos. (WATSON, P. 123)”
Jigoro Kano acreditava que ao praticar o Nage No Kata, seus alunos assimilavam mais rapidamente as técnicas de arremesso, obtendo assim melhor efeito prático nas atividades de randori. A aplicação correta dos princípios do arremesso no judô (Kuzushi – desequilíbrio; Tsukuri – posicionamento e Kake – aplicação da técnica) minimizavam o esforço físico e permitiam a máxima eficiência com o mínimo de esforço.